Zona rural por excelência, é nas aldeias, nos seus monumentos de índole religiosa e nas casas agrícolas – onde se incluem os sobejamente conhecidos solares de Basto – que se manifesta, essencialmente, o património arquitectónico de Basto.
As aldeias rurais incluem, para além das casas de habitação, os famosos espigueiros (em Carrazedo de Bucos localiza-se um dos maiores de Portugal), os celeiros e alpendres, as fontes, os moinhos e muros de vedações, assim como as capelas e igrejas. Salienta-se, neste património, o facto de se encontrarem duas construções típicas completamente diversas: na maior parte da região, as de granito com telha (antes com colmo), e as de xisto com telhado de lousa em parte do concelho de Mondim – abrangidas pelo PNA – devido às diferentes origens geológicas dos terrenos.
Com vista à preservação deste património em risco – devido à constante migração e consequente abandono das populações das aldeias rurais para as cidades e vilas sedes de concelho – algumas delas foram recentemente alvo de intervenção, como é o caso de Busteliberne e Moimenta (Cabeceiras), Lugar do Castelo (Celorico), Agunchos e Sto. Aleixo de Além-tâmega (Ribeira de Pena) e Travassos (Mondim), encontrando-se classificadas como “Aldeias de Portugal” – projecto de cooperação nacional de várias Associações de Desenvolvimento Local em parceria com a Probasto.