As Terras de Basto foram habitadas desde tempos remotos, tal como nos testemunham as inúmeras marcas que a civilização Castreja por aqui deixou. A existência de vários povoados e as gravuras rupestres do Crastoeiro e de Campelo, em Mondim de Basto, de Lamelas, em Ribeira de Pena, e de Abadim, no concelho de Cabeceiras, são exemplos disso.
Outros achados arqueológicos – cerâmica, inscrições e moedas – levam-nos a concluir que esta região foi objecto de administração do Império Romano.
De entre os povos Pré-romanos que por estas Terras passaram, destacam-se os Célios e os Bástulos que aqui terão fundado povoados.
O Castelo de Arnoia e o Mosteiro de Refojos testemunham o papel desempenhado pelas Terras de Basto nas guerras contra os Mouros, anteriores à nacionalidade (SEC. X e XI).
A estas Terras estão ligados nomes de santos, nobres, guerreiros, escritores (nomeadamente os de Santa Senhorinha de Basto, D. Nuno Àlvares Pereira, João Pinto Ribeiro, Sá de Miranda, Bernardino Ribeiro e Camilo, entre outros), que de alguma forma dignificaram a região.
A estátua “O Basto”, na praça da República em Cabeceiras – representando um guerreiro lusitano – personificava a “raça” das gentes, a sua alma e as suas tradições, dando origem a uma lenda através da qual o povo explica o nome da região.