A importância que o mel tem ancestralmente assumido na região evidencia-se pela presença de abelhas nas armas do concelho de Mondim de Basto. É particularmente o mel de montanha, onde proliferam as urzes, o mais reconhecido, cuja qualidade lhe permite o acesso à DOP “Mel das Terras Altas do Minho”.
O pão tradicional – a broa de milho e/ou de centeio – cujo consumo baixou bastante nas últimas décadas, começou de há alguns anos a esta parte a ser novamente procurado, originando um aumento da produção. O facto de hoje lhe serem reconhecidos benefícios para a saúde por oposição ao “pão branco”, esteve na origem da inclusão da broa na denominada “slow food”, levando-nos a crer que esta tradição secular – desde o cultivo do milho tradicional até à cozedura do pão nos fornos a lenha – se mantenha e se dinamize ainda mais.
Pão-de-ló, cavacas, rosquilhos, galhofas, biscoitos da Teixeira, rebuçados de açúcar, mexidos, leite creme queimado, são ainda algumas das iguarias que quem visitar Basto não esquecerá facilmente, pois marcam a diferença pela qualidade dos ingredientes e pelo modo de produzir tradicional.